quinta-feira, 26 de julho de 2007

CONFESSO AMOR


Preencha de amor, amor, meu coração.
Que não haja lugar, então, para mais nada...
Nem para o ódio, veja, nem para o rancor,
Apenas amor, amor, de forma ilimitada!


Me ensina que o coração, tão preenchido,
Fica feliz de amar com tanto amor, assim...
Vem me dizer, mesmo que eu não entenda;
Me ensina que esta paz existe, existe sim...


Coração pleno faz baixar à terra o Universo,
Ai, sentimento bom que eu desconhecia,
E tu me deste a conhecer, em primazia!


Eu te agradeço e dou-te pleno, o coração,
Pleno de amor - eu sei, não terá sido em vão,
Este tão grande amor que ora eu te confesso!




*** MÍRIAN WARTTUSCH ***


sábado, 21 de julho de 2007

MEUS ADORÁVEIS AMIGOS



AMIGO pra toda hora, de sorrir e de chorar

AMIGO da minha infância, que comigo quis brincar.

AMIGO da adolescência, confidente, irresponsável...

Não media conseqüências – tudo foi tão memorável!

AMIGO do meu trabalho, que me ouvia reclamar,

Do salário, da rotina, do chefe, do mal estar

Agora, lembrando tudo, AMIGOS – que infinidade...

Tantos agora encontrei, fiéis, na terceira idade.

Mas de todos os AMIGOS, gostei mesmo de você.

Assim, o meu grande abraço, preciso te oferecer.

Te gosto muito, sabia? Do fundo do coração

Meu AMIGO, confidente, meu AMIGO, meu irmão!

Deus te pôs no meu caminho, e me colocou no teu

Mas que Deus maravilhoso! Você já agradeceu?

Beijos de luar...



Mírian Warttusch
♥ ♥ ♥

sexta-feira, 20 de julho de 2007

PÉ NO PÉ



Quando vi teus pés pequenos
Sabes que me apaixonei?
Assim, tolo, sem sapatos,
Também descalço fiquei



Eu e tu, andarilhando
- Simplicidade é tão rica -
Quem anda de pés descalços
Pisa leve e não tropica.



Te flagrei, minha moleca
Com esse jeito trigueiro,
Mas veja lá, tem cuidado,
Não pisa no formigueiro.


Sob os pés, sentir a terra
É gostoso e salutar
Cada passo um devaneio
Que a gente sente ao pisar.


Pés descalços sobre a grama
Dão enlevo e frenesi
Contato com a natureza
Coisa melhor nunca vi!


Andar sobre a areia quente
Pés descalços - coisa boa!
Pular as ondas do mar,
Se beijar, sorrir à toa.


Depois do banho de mar
No aconchego de uma cama
Pé no pé, coisa gostosa,
Enrosco de quem se ama...


Minha primeira paixão,
Foi o teu lindo pezinho
Mas fiquei doido, menina,
Pelo teu corpo inteirinho!



** MÍRIAN WARTTUSCH **

quarta-feira, 18 de julho de 2007

NÃO APAGA SE EU ESCREVER...




Vou riscar e rabiscar
Parede,mesa,cadeira
Escrever sempre o teu nome
Não vá dizer que é besteira...



Escrevo na calça jeans
Na camiseta e na blusa
Por favor, vê se não apaga
Sou sincera...não abusa


Escrevo na minha agenda
Na tua escrevo também
Escrevo onde eu quiser
Escutou,entendeu bem?


Escrevo no chão da sala
No armário da cozinha
Na porta do meu banheiro
Isso é preferência minha.


Se eu escrever na vidraça
Para todo mundo ver
Só escrevo por causa tua
Para você poder ler.


Tatuagem bem bonita
Com teu nome, pode crer...
Onde foi que tatuei?
Descubra...venha aqui ver...


Escrevi na tabuleta
Que coloquei no portão
Se você passar,vai ver
Não tenho vergonha não


Onde mais escreveria
O teu nome, eu, agora?
Já escrevi aqui dentro
Até do lado de fora


Vou por último escrever
Este não apaga não
Deixa para sempre escrito
Lá dentro do coração



quinta-feira, 12 de julho de 2007

DUAS ESTRELAS



Divinas, mansas, perenes,
Cintilam de amor tamanho
Toda noite no meu leito
Em sua luz eu me banho.



Chegam tão apaixonadas,
Universo de delícias...
Nosso encontro... é madrugada...
Dardejam loucas carícias.



Estrelas que em cada ponta,
Guardam múltiplos anseios,
Cada qual,assim, mais tonta,
A viajar sobre os meus seios.



Segredo bom não se conta?
Conto sim...as tuas mãos
São essas duas estrelas,
Perdidas na imensidão.



Na entrega, tanta loucura,
Quando teus dedos me tocam,
Como as pontas das estrelas,
Mil frenesis me provocam.



Sempre unidos, céu e terra,
Universos consonantes,
Ganhando o céu,somos anjos,
Na Terra somos amantes!



Cinco pontas cada estrela
Brilhando na imensidão,
Ardorosas, se assemelham,
Aos dedos das tuas mãos.



** MÍRIAN WARTTUSCH **

TÃO SÓ



Porque será que este vazio no meu peito,
Me deixa tão alquebrado e ansioso?
Porque será, que fere e não tem jeito
Este sentimento triste e tedioso?



Eu não reajo à essa estranha solidão,
Desde que o amor me disse adeus, um dia...
Desde que me levaram, do peito, o coração,
Desde que minha cama ficou tão mais vazia...



Parece ser tolice pra quem nunca amou,
Pra quem perdidamente não se apaixonou,
Pra quem não viveu e nunca se entregou,



Para quem de carícias jamais se inebriou,
Entender, que se alguém me abandonou,
Valeu o tempo que esse amor durou!



** MÍRIAN WARTTUSCH **

terça-feira, 10 de julho de 2007

QUE SEJA TUDO OU NADA!



Que eu seja esse alguém te completando
Que eu seja o “tudo” e jamais o “nada”
Seja para sempre e não de vez em quando
Minh’alma na tua, tão iluminada!



Não serei tua, apenas em metade
Que eu te complete, amante, por inteiro...
Que seja por amor, puro e sincero,
Jamais por interesse ou por dinheiro!



Tua vontade seja também essa
De te entregares a mim, sem ironias
E que ao morrer de amor, seja sem pressa



Nas noites de sonho, a preceder os dias...
Quero que morras de prazer – darei à beça
“É tudo ou nada”, a nossa melodia




** MÍRIAN WARTTUSCH **

sábado, 7 de julho de 2007

ACONCHEGO LOUCO!



Quando me aqueces num aconchego louco
Me pergunto se "tudo" não é ainda "pouco"!
Devassas horas de sofreguidão e insanidade,
Ardentes corpos fundindo-se na eternidade!



Amante tão viril me tocas, me possuis,
Olha-me toda com olhos tão azuis...
Mas quando fechas teus olhos destemidos,
É porque desmaiamos na dor destes sentidos




Que nos consomem de gozo, sem piedade,
Nesta entrega de total leviandade...
Não te contentes, por favor, não vá embora...



Fica um pouco mais, ardamos nesta hora...
Sobram ainda minutos, eu quero te sentir...
Me tenhas de novo... depois, podes partir...




** MÍRIAN WARTTUSCH **

quarta-feira, 4 de julho de 2007

ESCARAVELHO NEGRO



No jardim, uma soberana e altiva rosa
Se delicia ao sabor da brisa matutina...
Tem seu perfume um quê de sensualidade
Nas pétalas suaves, molhadas de neblina.



É como um imã, sua presença no jardim,
Que atraí pelo viço e extrema beleza...
Ninguém o negue, essa fulgente flor
É a mais linda peça de nossa natureza!



Tão cobiçada se abre, assim, oferecida
Recebe no seu seio um estranho visitante
Que vive nela enclausurado,devotado amante



Até que feche suas pétalas para o sufocar...
E neste aperto supremo, por tanto a rosa amar,
O escaravelho negro lhe entrega a sua vida.





** MÍRIAN WARTTUSCH **