sábado, 10 de maio de 2008

Relicário


Na minha memória, mamãe é chama viva!
Tão bonita, tão viçosa, tão cheia de vida!
Mas o tempo passou, levou consigo,
Sem pena de mim, a minha mãe querida!

Implorei ao tempo que não apagasse,
Que deixasse ficar comigo, em relicário,
o seu meigo sorriso, o brilho dos seus olhos,
Pois tudo eu guardaria, como num sacrário.

Cumpri a promessa; e ao abrir essa caixinha,
Onde guardei de mamãe também o coração,
Encontro esplendente, inteiro o seu sorriso,
E a luz do olhar que fulge, se estou na escuridão.

Assim, se a saudade vier me atormentar,
Abro a caixinha mágica e choro de mansinho;
As minhas lágrimas, mamãe vem enxugar,
Sorri com tal amor, me olha com carinho...

Mamãe é sim, a minha guardiã eterna,
Por mim, eu sei, eternamente irá zelar.
Com sua presença forte e misteriosa,
Mamãe não morreu... só mudou de lugar...

Mamãe se transformou em estrela fulgente,
Se tenho um problema, lhe peço a solução.
Ela me mostra o caminho que devo seguir,
Como um farol a brilhar, me indica a direção.

Mães são eternas, Deus as predestina,
Para missão sublime, destino mais bonito,
Luzes perenes, fachos a brilhar,
lá longe, além das fronteiras do infinito.
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♥ Mírian Warttusch
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Em Homenagem ao Dia das Mães.
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Imagem: Pesquisa no Google.
Direitos FBN

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