sábado, 3 de novembro de 2007

O ÓBVIO

Se não acreditas, como dizes, na felicidade,
Porque suspiras desse jeito apaixonado?
Quando me beijas assim, com intensidade,
Não te deste conta da felicidade ter achado?
Negas o óbvio, de em mim ter conhecido,
A intensidade sublime de um amor sem fim!
Tu não notaste, mas estás tão envolvido,
Louca e irremediavelmente preso a mim...
Ao contrário de ti, me conscientizo da verdade
Não questiono o "porquê" desta felicidade!
Não posso ouvir-te negar que não me queres,
Quando desprezas, por mim, tantas outras mulheres.
Me encantas, me seduzes, me matas, me extasias,
E para morrer nas tuas noites, sublimo meus dias.

Mírian Warttusch

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